segunda-feira, 21 de junho de 2010

Condenado por criar epidemia de feiura em gerações.


Um tribunal é o último lugar onde você espera ser julgado pela aparência, né? Mas eis que, assim como o amor é cego, a justiça às vezes também pode ser. Um estudo da Universidade de Cornell, em Nova Iorque (EUA), mostrou que réus pouco atraentes (desligando o filtro politicamente correto: leia-se feios) têm 22% mais probabilidade de serem condenados do que réus bonitões. E ainda recebem sentenças mais duras: em média, 22 meses a mais na prisão.
O estudo analisou as reações de 169 estudantes de psicologia (jurados em potencial e instruídos a agir como tal) a casos reais, completos com perfil e foto dos acusados. Quando as evidências contra o réu eram fortes, a aparência não teve influência significativa. Mas quando havia ambiguidades e “buracos” nos casos, os réus de rostinho bonito tinham mais chance de serem absolvidos de cara pelos jurados

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